Isabella Paz é cantora de música popular brasileira, professora de canto (técnicas vocais, improvisação vocal, interpretação e história da música popular brasileira), e musicoterapeuta, pós-graduada em Musicoterapia pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, formada em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília.

Seu trabalho como intérprete é centrado numa proposta da união de alguns aspectos do jazz `a MPB, para o qual convergem uma longa trajetória de estudos da música e uma diversificada experiência de palco. Isabella vem consolidando uma carreira de intérprete-solo que, iniciada em Brasília, vem se expandido por outras cidades, tais com Rio de Janeiro e São Paulo, tendo passado por Firenze, Madrid, Barcelona, Munique e Paris.

Nascida no Rio de Janeiro, Isabella passou a maior parte de sua vida em Brasília, iniciando seus estudos na Escola de Música de Brasília aos 7 anos de idade, onde aprendeu a tocar violino, piano e flauta transversal, além de praticar o canto em corais. Posteriormente, especializou-se em canto com Ana Maria Martins (DF), Giselda Guerra (DF), Carlos Vial (SP), Ariadna Moreira (DF), Marconi Araújo (DF), Thomas Clements (Espanha) e Tran Quang Hai (França), em diversas técnicas e estilos, indo do lírico ao popular, passando pelo belting, cantos meditativos da India e o canto difônico. Estudou também na Escola Groove (SP) e na Universidade Livre de Música (SP), além de participar de diversos cursos, workshops e oficinas na área musical e artística em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 1980, aos 13 anos de idade, Isabella foi selecionada para ser solista do musical infantil “Vamos construir uma cidade”, de Paul Hindemith, ao lado de Júlio Ribeiro, dirigido por Norma Silvestre, no 13 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. Em 1982 venceu o Festival Interno de Música do Colégio Marista, ficando em primeiro lugar na categoria “Intérprete”, com música de sua autoria. Em seguida passou a fazer parte da banda de reggae chamada “Cravo Rastafari”, apresentando-se nas aberturas dos festivais de música do Colégio Objetivo.

Mas foi somente 1985, já na universidade, onde ingressou para a faculdade de Música, formando-se no entanto em Biblioteconomia após mudar de curso, que Isabella iniciou sua carreira profissional, como backing vocal e flautista de Cássia Eller no show “Dose Dupla”, de Cássia e Janette Dornellas, apresentado na Sala Martins Penna do Teatro Nacional, na Torre de TV, na Feira de Música do Teatro Galpão e no Concerto Cabeças no Parque da Cidade. Ao mesmo tempo, participava do coro do musical “My Fair Lady”, produzido pela Universidade de Brasília, encenado no Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília e no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Nesta época, também apresentou-se com Márcio Faraco no Teatro Galpão. Em 1986 produziu o video “Música em Brasília nos dias de hoje” para uma disciplina do Departamento de Comunicação da Universidade de Brasília, sob a orientação do Professor Sérgio Porto, reunindo entrevistas inéditas de músicos de diversos gêneros musicais, abordando vários aspectos da situação do músico `a época, dentre as quais pode ser citada a entrevista do percussionista Nei Rosauro contando a história das primeiras bandas de rock brasilienses. 

Em 1991, Isabella integrou a banda de rock “Pravda” e deu continuidade à sua participação em várias montagens teatrais, musicais e de dança, eruditas e populares, integrando os elencos de: “O menino e os sortilégios”, de Maurice Ravel, encenado no Teatro Aluísio de Magalhães; “O auto dos predestinados”, de Poty Peregrino; a “Ópera Hap”, sob a direção de Norma Lilia; “As quatro caras de um mistério” sob a direção de Hugo Rodas; e “As belas palavras” sob a direção  de  Eliana Carneiro. 

A carreira solo teve início em 1993, em shows nos bares brasilienses, com a primeira banda formada por Jaime Ernest Dias, Nema Antunes, Erivelton Silva e Edinho Silva. Depois, novas formações incluiram Flávio Mendes, Jacques von Frasunkiewicz, Serge von Frasunkiewicz, Enrico Carinci, Adriane Barreneschea, Allen Pontes, Alciomar Oliveira, Paulinho Trombone, Fernando Nantra, Marcelo Ramos, Dino Verdade, Flamarion, Joe Renato, Klaus Wurmbauer, Renato Vasconcelos, Oswaldo Amorim, André Togni, Darcy Jr, Alberto Salles, Léo Brandão, Ticho Lavenere, Zezinho Barrão, Daniela Rodrigues, Marcelo Lima e Evandro Barcellos, dentre outros. As apresentações se iniciaram no Gate’s Pub, seguindo-se por cafés, restaurantes e shoopings: Café Club, Café Cult, Le Bistrôt Café, Bar Orvietto, Deguste, Carpe Diem, Feitiço Mineiro, Praça da Alimentação, Praça das Gaivotas, Praça do Povo, Clube Internacional da Mulher até se estenderem `as salas, aos centros culturais e aos teatros de Brasília: Villa-Lobos, Martins Penna, Foyer, Funarte, SESC, Caixa Econômica Federal, Bancários, Centro Cultural do Banco do Brasil, Casa Thomas Jefferson, Embaixada Americana e Cine Brasília, dentre outros.

Mas a primeira grande surpresa se deu em 1998, quando Isabella teve a oportunidade de cantar para o maior publico de sua carreira, abrindo o show de Leila Pinheiro na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, no Projeto “Temporadas Populares”, tendo sido calorosamente aplaudida de pé por cerca de 1300 pessoas que a viam cantar pela primeira vez e recebendo da crítica local a comparação a cantoras consagradas. Neste mesmo ano, Isabella ganhou o Prêmio Renato Russo da Fundação Cultural do Distrito Federal e em 1999 lançou seu primeiro cd independente, gravado com o violonista Lula Galvão e arranjado pelo maestro Ted Moreno, recebendo também crítica positiva do jornal “O GLOBO”, por Antônio Carlos Miguel, do site de Gilberto Gil “Expresso 2222” e de Toninho Spessoto do site “Almanaque Musical” de SP.

Começaram a surgir convites para a gravação em cds de outros artistas, tais como Norberto Noleto e a banda “Los Tranquilos” e também para a realização de shows em eventos maiores, tais como a exposição “Terra Brasilis Terra Papagalli, da artista plástica Flavita Obino Boeckel, que reuniu trabalhos de 3000 artistas brasilienses em exposição no Foyer da Sala Martins Penna do Teatro Nacional Cláudio Santoro e o 32. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que lançava documentário sobre Dorival Caymmi, onde Isabella deu início a série de shows intitulados “Isabella Paz canta Caymmi”, que lhe renderam calorosos elogios da crítica local, publicados. A gravação da música “É preciso perdoar”, de Coqueijo Costa e Alcivando Luz, lhe rendeu uma citação no Dicionário de Música Cravo Albim.

Em 2003, foi a vez de homenagear Ary Barroso. O show, com Leandro Braga, Tony Botelho, Márcio Bahia, Luiz Guello e Edinho Silva, apresentado no Teatro Nacional Cláudio Santoro, pelo Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília, foi transmitido nacionalmente pela TV Senado e, repetido com Renato Vasconcelos, Oswaldo Amorim e Edinho Silva no Clube do Choro de Brasília, em 2004. Ainda em 2003, Isabella inaugurou a Sala Funarte Cássia Eller em Brasília com a banda “Satisfaction”.

Além de Cássia Eller, Isabella já cantou com João Donato, Sueli Costa, Maurício Einhorn, Roberto Correa, abriu os shows de Leny Andrade e de Leila Pinheiro e lecionou “canto popular” ao lado de Fátima Guedes, Leny Andrade, Telma Tavares (RJ) e Ana Luiza (SP). Nos últimos cinco anos tem se apresentado ao lado de Leandro Braga, Cristóvão Bastos, Marcos Nimrichter, Chiquinho Chagas, Silvia Braga, Lula Galvão, Nelson Faria, Tony Botelho, Adriano Giffoni, Sérgio Galvão, Erivelton Silva, Márcio Bahia, Kiko Freitas, Wanderlei Pereira, Edinho Silva e Luiz Guello, dentre outros.

Obteve aprovação na íntegra do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura do Distrito Federal para projetos de gravação e lançamento de Cds e para a realizacão de show no Projeto Brasil-França. Em 2004 Isabella Paz fez uma temporada no Vinícius Bar e apresentou-se no Mistura Fina, no Rio de Janeiro. Em 2005 passou três meses na Europa, onde se apresentou e lecionou ao lado do músico, cantor e musicoterapeuta Thomas Clements, em cidades tais como Barcelona, Madrid (Teatro Sala Tribuene) e Munique. Em Firenze Isabella se apresentou com o guitarrista italiano Simone Martelli. Em Paris, Isabella Paz realizou show no Blue Note e se apresentou no Mellietz Café. Em Barcelona, co-assistiu Thomas Clements em oficinas de canto no Habaluc Center. De volta ao Brasil, apresentou-se no “Armazém Digital” (RJ)  e em Salvador (BA), em show dirigido por Luiz Brasil.

Acaba de se apresentar no Clube do Choro de Brasília, no show Isabella Paz em: SAMBOSSA’N”ROLL, dirigido e arranjado por Renato Vasconcellos, que foi muito bem recebido pelo público brasiliense. 

Todos os shows de Isabella Paz

2015 – Isabella Paz, Clube do Choro de Brasília. (com Renato Vasconcellos, Pedro Doca, Paulo André Tavares, Oswaldo Amorim,Leander Motta, Pedro Molusco, Moisés Alves, Paulinho do Trombone, Carlos Cárdenas, Sérgio Morais, Verônica Carriço, Nãnan Matos, Madalena Schnabel).

2013 – Isabella Paz e Pedro Doca, participação especial no show de Eduardo Rangel, Feitiço Mineiro, Brasília.

2013 – Isabella Paz e Pedro Doca, participação especial no show de Haroldo Mattos, Jardim Botânico, Brasília.

2009 – Isabella Paz, Inauguração da Galeria Lourenço de Bem, Brasília (com Djan Person).

2009 – Participação especial no show de Haroldo Mattos, Clube do Choro de Brasília.

2009 – Isabella Paz, Projeto “Todos os Sons”, CCBB, Brasília. (com Haroldo Mattos, Djan Person, Oswaldo Amorim e Leander Motta. Participação especial de Moisés Alves).

2009 – Isabella Paz e Haroldo Mattos, show “Brasília ano zero: saudade do futuro”, Gate’s Pub, Brasília. (com Haroldo Mattos, Djan Person, Boréu e Coro Performático: Luiz Cachorrão, Vanessa Flora, Eliana Kowalski, Minasianes Pires, Breno Teixeira e Tatiana Lobo).

2009 – Isabella Paz, show “Bahia de todos os sambas”, Tom do Sabor, Salvador (com Luiz Brasil, Victor Brasil, Alex Mesquita, Ldson Galter e Antenor Cardoso. Participação especial de Joatan Nascimento).

2009 – Isabella Paz, show “Saudade fez um samba”, Clube do Choro de Brasília. (com Haroldo Mattos, Paulo André Tavares, Oswaldo Amorim e  Leander Motta).

2009 – Isabella Paz, show “Saudade fez um samba”, Auditório Levino de Alcântara, Escola de Música de Brasília, 31 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. (com Ney Conceição, Kiko Freitas, Leandro Braga, Paulo André Tavares. Participação especial de Joatan Nascimento e Marcelo Trompete).

2009 – Isabella Paz, show “Saudade fez um samba”, Auditório Brasiltelecom, 31 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. (com Jorge Helder, Kiko Freitas, Leandro Braga, Paulo André Tavares.  Participação especial de  José Medeiros e Sérgio Barreneschea).

2008 – Isabella Paz, show “Saudade fez um samba”, Armazém Digital, Leblon, Rio de Janeiro. (com Luiz Brasil, João Castilho, Marco Lobo, Eriveton Silva e Adriano Giffoni. Participação especial de Mauricio Einhorn).

2008 – Participação especial, show do Curso de Jazz, Escola Americana de Brasília.

2007 – Isabella Paz e Thomas Clements, IRCO, Barcelona, Espanha.

2007 – Isabella Paz, Blue Note, Paris, França (com Rômulo Marques, Cássio Silva, Ney Veras. Participação  especial de Evandro Barcellos).

2007 – Participação especial, Mellietz Café, Paris, França.

2007 – Participação no evento “Corujão da Poesia”, Livraria Letras e Expressões, Leblon, Rio de Janeiro (com Berbel, Ingrid e Flora).

2007 – Participação no evento “Corujão da Poesia”, Livraria Letras e Expressões, Leblon, Rio de Janeiro (com Erivelton Silva).

2007 – Participação no evento “Poesia no Payard”, Restaurante Payard, Shopping Leblon, Rio de Janeiro (com Edu Toledo e Erivelton Silva).

2007 – Participação especial no show de Oswaldo Amorim, Schloz, Brasília.

2007 – Participação especial no show de Oswaldo Amorim, C’est ci bon, Brasília.

2006 – Isabella Paz, Alan Sommer, Thomas Clements e Gladston Galizza, show “Duos”, ONG Casa Auto Lapa Santa, Rio de Janeiro.

2006 – Isabella Paz, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 28 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (com Maurício Einhorn, Lula Galvão, Marcos Nimrichter, Adriano Giffoni e Kiko Freitas).

2005 – Participação especial no show de Thomas Clements e convidados, Teatro Sala Tribuene, Madrid, Espanha.

2005 – Isabella Paz, Porto di Mare, Firenze, Itália (com Simone Martelli. Participacão especial de Thomas Clements).

2005 – Isabella Paz e Thomas Clements,  Inauguração do Centro Cultural Zyan, Barcelona, Espanha.

2005 – Isabella Paz e Thomas Clements, Centro Terapias, Barcelona, Espanha.

2005 – Isabella Paz, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 27 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (com Nelson Faria, Lula Galvão, Marcos Nimrichter, Adriano Giffoni e Vanderlei Pereira).

2005 – Isabella Paz, abertura do show de Leny Andrade, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília, 27 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (com Lula Galvão, Sérgio Galvão, Marcos Nimrichter, Adriano Giffoni e Vanderlei Pereira).

2004 – Isabella Paz, Mistura Fina, Rio de Janeiro (com Leandro Braga, Tony Botelho e Erivelton Silva).

2004 – Participação especial com Alba Lírio no show de Thomas Clements e Gladston Galizza, Santa Tereza, Rio de Janeiro.

2004 – Isabella Paz, Vinícius Bar, Rio de Janeiro. Temporada (com Cristóvão Bastos e João Bani).

2004 – Participação no Programa “Sem censura” de Leda Nagle, TVE Brasil, Rio de Janeiro (com Rafael Gemal).

2004 – Participação no show “Noite Cultural” da Rádio Senado”, Feitiço Mineiro, Brasília (com Renato Mattos).

2004 – Isabella Paz, show “Isabella Paz canta Ary Barroso”, Clube do Choro de Brasília (com Renato Vasconcellos, Oswaldo Amorim e Edinho Silva).

2004 – Isabella Paz, Foyer do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Projeto “Arte por toda parte”, Secretaria de Cultura do GDF, Brasília.

2004 – Isabella Paz, Clube Internacional das Mulheres, Brasília.

2003 – Isabella Paz, show “Improviso Brasileiro”, Sala Funarte Cássia Eller, Brasília.

2003 – Isabella Paz, show de abertura da exposição “Intervenções Totêmicas”, de Flavita Obino Boeckel, Foyer do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

2003 – Participação na festa de lançamento do Edital da Funarte, Brasília.

2003 – Isabella Paz, Sala Funarte Cássia Eller, Projeto de Inauguração da Sala Funarte Cássia Eller, Brasília.

2003 – Participação no show dos “Los Tranqüilos”, Jogo de Cena, Teatro da Caixa Econômica Federal e Teatro dos Bancários, Brasília.

2003 – Isabella Paz, Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 25 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília, transmitido pela TV Senado, Brasília.

2002 – Isabella Paz, Vinícius Bar, Ipanema, Rio de Janeiro (com Chiquinho Chagas, Tony Botelho e Erivelton Silva).

2002 – Isabella Paz, show “Batuque na cozinha do Gate’s”, Gate’s Pub, Brasília.

2002 – Isabella Paz, show “Cantares Antigos”, Teatro SESC, Brasília.

2002 – Isabella Paz, Ministério do Meio Ambiente, Brasília (com Alberto Sales e Edinho Silva).

2002 – Isabella Paz, Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro, 24 Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília.

2001 – Isabella Paz, Foyer da Caixa Econômica Federal, Brasília.

2000 – Isabella Paz, show “Isabella Paz canta Caymmi, Foyer do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília (com Jaime Ernest Dias, Alberto Sales, Edinho Silva, Darcy Jr e André Togni).

2000 – Isabella Paz,  canta Caymmi, Gate’s Pub, Brasília.

2000 – Isabella Paz,  canta Caymmi , SESC, Brasília.

2000 – Isabella Paz,  canta Caymmi, Programa Alternativo, TV Brasília.

2000 – Isabella Paz,  canta Caymmi, Praça da Alimentação, Conjunto Nacional, Brasília.

1999 – Participação especial, show de João Donato, Restaurante Carpe Diem, Brasília.

1999 – Isabella Paz canta Caymmi, 32o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Cine Brasília.

1999 – Participação especial, show “Aquelas noites no Rio”, Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

1999 – Isabella Paz & Affinity Jazz Trio, Casa Thomas Jefferson, Brasília.

1999 – Isabella Paz & Affinity Jazz Trio, Bar Meridiano 47, Brasília.

1999 – Isabella Paz e Big Band, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

1999 – Isabella Paz, Terra Brasilis Terra Papagalli, Homenagem ao V Centenário do Descobrimento do Brasil, Foyer da Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

1998 – Isabella Paz e Renato Vasconcellos, Praça das Gaivotas, Conjunto Nacional, Brasília.

1998 – Isabella Paz e Jazz Trio, Gate’s Pub, Brasília.

1998 – Isabella Paz, abertura do show de Leila Pinheiro, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Projeto “Temporadas Populares, Brasília.

1998 – Isabella Paz, show “Bis”, Gate’s Pub, Brasília.

1998 –  Isabella Paz, Le Bistrot Café, Hotel Metropolitan Flat, Brasília.

1998 – Isabella Paz, Gate’s Pub, Brasília.

1998 – Isabella Paz, Embaixada Americana, Brasília.

1997 –  Isabella Paz e Quarteto Instrumental, Projeto “Mulheres que encantam”, Deguste Café, Brasília.

1996 – Isabella Paz, show “Dois Violões”, Gate’s Pub, Brasília.

1994 – Isabella Paz, show “O movimento do som”, Gate’s Pub, Brasília. Participação especial de Elizabeth Maia (com André Moraes, Jimi Figueiredo e Edinho Silva).

1993 – Isabella Paz e Flávio Mendes, Café Club, Brasília.

1993 – Participação especial, show “Carlão e o Camarada”, Gate’s Pub, Brasília.

1993 – Isabella Paz, Café Cult, Brasília.

1993 – Isabella Paz, Gate’s Pub, Brasília (com Jaime Ernest Dias, Nema Antunes e Erivelton Silva).

1992 – Isabella Paz, Bar Orvietto, Brasília.

1991 – Participação especial no show “E por falar em Vinícius”, Mansão das Palmeiras e TV Manchete, Brasília.

1991 – Isabella Paz e Pravda, Teatro Garagem e Restaurante Pontão Sul, Brasília.

1990 – Isabella Paz e Renato Mattos, Ato-Show Yanomami, Praça do Povo, Brasília.

1988 – Participação especial no show “Do axé à bossa nova”, Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

1986 – Participação especial no show “Amigo é pra essas coisas”, de Moacir e Capilé, Sala FUNARTE, Brasília.

1985 – Isabella Paz e Márcio Faraco, Feira de Música, Teatro Galpão, Brasília.

1985 –  Participação como vocalista e flautista no show “Dose Dupla”, de Cássia Eller e Janete Dornellas, Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro e Projeto Cabeças, Brasília.

1990/1991 – Participação especial na Banda Cravo Rastfari, show de aberura do FICO (Festival Interno do Colégio Objetivo), Brasília.

1982 – Prêmio “1 Lugar na Categoria Intérprete”, Festival Interno do Colégio Marista, Brasília, com música de sua autoria.

Participações em musicais, teatro e dança

2003 – Auto de natal “As quatro caras de um mistério”, direção de Hugo Rodas, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília.

2003 – Auto de natal “As belas palavras”, direção de Eliana Carneiro, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília.

1996/1997/1998 – “Opera-Rap”, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro e Casa do Teatro Amador, Brasília.

1990 – “O Quebra-Nozes”, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

1986 – “3 X 21 de abril: o auto dos predestinados”, Sala Martins Penna, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília.

1986 – “O menino e os sortilégios”, Sala Aloísio Magalhães, Centro de Convenções, Brasília.

1985 – “My Fair Lady”, Sala Villa-Lobos, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília; Palácio das Artes, Belo Horizonte.

1980 – “Vamos construir uma cidade”, Auditório da Escola de Música de Brasília.

“(…) Ouvir Isabella Paz cantar promove uma sensação de alegria. Primeiro, pela renovação que representa para a música popular brasileira. Também pela variedade do repertório e a beleza da tonalidade de sua voz. Isabella se dedica de corpo, alma e voz à sua carreira, que a credencia a rápido crescimento, a partir de um universo maior para perceber e valorizar seu canto. Segue para o Rio que o mundo é teu.”

José Fonseca Filho

jornalista, (Brasília, jun/2004)

“Isabella Paz, desde que conheço, vem lutando por aquilo que acredita e, sendo uma cantora dedicada, combina qualidade e bom gosto musical à sua arte. Atributos que considero nada fáceis de manter, em meio às inúmeras e “modernas” criações plásticas e descartáveis existentes no mercado, mas que ela vem consolidando no decorrer de sua carreira. Uma carreira merecedora de novas oportunidades pelos belos trabalhos que vem apresentando na companhia dos melhores músicos do país. Casamento musical que revela, por si só, a grande cantora que é, dona de uma personalidade muito forte e marcante. Como sempre digo: dinheiro não compra qualidade e os afins buscam os afins. O artista que vive para sua arte – que a ama e a reconhece com tal – cria de forma simples e ao mesmo tempo singular – uma arte que dura não algum tempo, mas toda a eternidade. Basta citar que as grandes referências musicais permanecem vivas e são respeitadas até hoje. Acostumado a conviver com grandes músicos posso dizer que foi muito fácil reconhecer e admirar a Isabella como cantora e pessoa. Eu espero, inclusive, poder fazer um trabalho com ela. Digo ainda que Isabella Paz não é uma promessa, mas uma realidade que precisa ser absorvida. E que os Deuses a ouçam… pois Eles merecem!!!”

Gamela

músico, (Brasília, jun/2004)

“Um disco de intérprete correto e competente. A brasiliense Isabella Paz se propõe a ser apenas uma cantora, e consegue seu objetivo nesse que é o primeiro trabalho de uma carreira que tem tudo para ser longa. Com experiência amealhada em vários anos de trabalho, que incluem shows ao lado de Cássia Eller e João Donato, fez um trabalho de estréia correto e eficiente. Disposta a não correr riscos, Isabella aposta em releituras de clássicos da MPB. O canto simples e ao mesmo tempo passional – ela seguramente ouviu muito Elis Regina e Nana Caymmi – resulta em peças bastante atraentes. O timbre traz a lembrança Gal Costa e Alaíde Costa, mas a cantora explora essas similaridades com inteligência e personalidade. A voz de Isabella Paz brilha especialmente em “Bahia com H” (Denis Brean), “Dindi” (Tom Jobim/Aloysio de Oliveira), “Preciso aprender a ser só” (Marcos e Paulo Sérgio Valle) e “É preciso perdoar” (Carlos Coqueijo/Alcivando Luz). Os arranjos do Maestro Ted Moreno por vezes levam a artista a atmosfera de um teatro com grande orquestra, e por vezes ao clima intimista de um piano-bar. Isabella brilha em ambos. Bela estréia.”

Toninho Spessoto

Site Almanaque Musical, (São Paulo 02/10/2001)

“Boa cantora, timbre que lembra o de Gal, e clássicos da MPB garantem o CD de estréia de Isabella Paz…”

Antonio Carlos Miguel

jornalista no O Globo, (Rio de Janeiro, 17/10/2000)

“Nessa avenida congestionada da MPB, a brasiliense Isabella Paz conduz com sabedoria e serenidade a sua trajetória de intérprete (…). Ela não sussurra, nem geme. Ela não grita, não se descabela. Isabella apenas canta, com uma precisão que não descarta a emoção, dona de sua voz, senhora absoluta de seu canto.”

Eudoro Augusto

jornalista, (Rádio Câmara, Brasília, 18/09/2000)

“Um auditório lotado conferiu, na quarta-feira passada, na Casa Thomas Jefferson da Asa Norte, o show de Isabella Paz com o grupo Affinity Jazz Trio, que tinha no repertório canções de Tom Jobim a Billie Holliday. Foi intimista. (…) Destaque para a interpretação de “Insensatez” (Tom e Vinícius), uma performance difícil, ousada, na qual Isabella Paz mostrou domínio de voz e técnica para cantar dentro e fora do tempo.”

Marcelo Beluco

jornalista, (Jornal de Brasília, Brasília, 30/07/1999)

“(…) Quem foi ver Leila Pinheiro, domingo na Sala Villa-Lobos, se surpreendeu agradavelmente ao assistir o show que Isabella Paz fez na abertura. Com voz afinada, timbre bonito e boa presença no palco, mostrou que nada fica a dever a cantoras consagradas.”

Irlam Rocha Lima

jornalista, (Correio Braziliense, Brasília, 22/07/1998)

“No domingo passado, a Sala Villa-Lobos estava lotada para assistir a apresentação da cantora Leila Pinheiro. Contudo, antes que a atração de fora subisse ao aplco, surgiu um grupo formado por gente nova, desconhecida do público, mas com bastante tempo de estrada. Os músicos acompanhavam uma voz singular, capaz de fazer a platéia sentir seu canto dentro da barriga, como um sopro interno de emoção. Isabella Paz interpretou a sua maneira, canções de Caymmi, Caetano e outros mestres da melodia. Ela estava um pouco nervosa no início (pois pela primeira vez cantava numa casa tão cheia), mas logo mostrou segurança quando, exibindo rara ousadia, expôs-se cantando acompanhada apenas de um teclado. Ao final da apresentação, a platéia se levantou e aplaudiu, entusiasticamente, até que a cantora voltasse para o palco. Foi um dos poucos bis recebidos por atrações locais. Brasília pôde ver o nascimento de uma artista que, certamente, irá ganhar prestígio nacional.”

Marcelo Beluco

jornalista, (Jornal de Brasília, Brasília, 23/07/1998)

“Isabella Paz  é uma pessoa especial com o dom de cantar, que gravou seu único CD em 1999, por enquanto. Isabella tem predicados vários: possui uma personalidade bastante única com grande domínio rítmico e explora com muita calma este seu atributo. Entre seus melhores predicados estão afinação, humildade, disciplina, motivação e coerência. Parabéns pela tua luta, cantora Isabella, minha honrosa e querida amiga!”

Maurício Einhorn

músico, (Rio de Janeiro, 03/12/2006)

“De cara o que se percebe é uma divisão muito própria no jeito de cantar de Isabella Paz. O CD começa com Quando o amor acontece, de João Bosco e Abel Silva. Embora o destaque aqui seja a cantora, muito saudável é a concepção do trabalho que dá bastante espaço para os instrumentistas, como acontece nesta e em outras músicas do CD. E por falar nisso, bela introdução de metais anunciam a próxima canção: Preciso aprender a ser só, de Marcos e Paulo Sérgio Valle, um clássico, como também o é  Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. As canções de amor continuam na quarta faixa com Volta amor, de Euler Vidigal e Murilo Sarney. Lugar comum, de João Donato e Gilberto Gil, mostra bem a extensão vocal e o estilo próprio na interpretação de Isabella. Uma levada mais enxuta e de bom gosto marca Bahia com h, de Denis Brean. A próxima faixa é a obrigatória Dindi, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira. A cantora consegue colocar sua marca própria numa canção já tão gravada por aí. A divisão vocal diferenciada volta a chamar atenção nessa música também. Mais clássicos. Agora é Manhã de carnaval, de Luiz Bonfá e Antônio Maria. De muito bom gosto o repertório escolhido por ela. Buscando paz, a próxima canção, é de Ted Moreno, o maestro que arranjou e dirigiu musicalmente este trabalho. Uma bossa bem interpretada por todos. O CD fecha com alto astral e precisão com É preciso perdoar, de Carlos Coqueijo e Alcivando Luz. Isabella Paz é brasiliense. Em 1998, ganhou o Prêmio Renato Russo da Fundação Cultural do Distrito Federal. Já cantou com João Donato, Cássia Eller e abriu show de Leila Pinheiro no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. No ano passado, em homenagem aos 500 anos do Brasil, a artista fez uma série de shows dedicados a Dorival Caymmi, recebendo elogios da crítica local. Lançamento independente.”

Sérgio Fogaça

jornalista no site Página da Música, (São Paulo, dez/2001)

“Show beneficente “E por falar em Vinícius” na Capital, revelou talentos, como o de Isabella Paz imitando Elis Regina. “Nasce uma star” foram os comentários.”

O Globo

(Rio de Janeiro, 23/11/1991)

“(…) Inegavelmente, uma cantora que tem uma voz de timbre muito agradável que sabe utilizar com proficiência. Possui extremado bom gosto que se revela, também, na escolha do repertório e dos arranjos instrumentais que fazem parte do disco.”

José Alberto Kaplan

maestro, (Paraíba, 01/11/2000)

“A cantora Isabella Paz magnetizou o público na noite do dia 26 de junho ao apresentar-se no palco do Clube do Choro de Brasília. Habituado à aplaudir os mais importantes instrumentistas brasileiros, o público do Clube do Choro se rendeu às qualidades de Isabella Paz. Completamente à vontade, Isabella chegou serena e desfilou, uma a um, sucessos forjados num estilo particular, a partir de um repertório delicado, ao mesmo tempo simples e sofisticado, percorrendo todas as esquinas da música. O espetáculo do dia 26 de junho abre para sempre as portas do Clube do Choro para Isabella, que está nos deixando, rumo ao Sul. Aos amigos do Rio de Janeiro mandamos avisar que essa “estrela” é nossa, é de Brasília, outra vez…”

Reco do Bandolim

presidente do Clube do Choro, (Brasília, jun/2004)

“Dizer que Isabella Paz deu alguns de seus primeiros passos na música como backing vocal de Cássia Eller pode dar, à primeira vista, uma pista falsa sobre o estilo e a identidade dessa extraordinária cantora. Não se trata de estabelecer uma distinção de território entre alguém que seguiu os caminhos do rock e outro alguém que segue um itinerário identificado com o que acostumamos rotular de MPB. Os últimos shows de Isabella Paz sugerem que ela soube aprender de Cássia uma atitude instintiva, colocando a sua aprimorada técnica vocal a serviço de uma postura de palco virtualmente cênica. Músicas díspares e de contextos diversos foram re-processadas de uma tal maneira que se tornaram, a uma só vez, atemporais e polissêmicas e nós, como platéia, nos vemos irresistivelmente seduzidos a penetrar e a descobrir as belezas de um território que julgávamos conhecer, mas que se nos apresenta refeito, de novo virgem.”

Sérgio Moriconi

jornalista e cineasta, (Brasília, jun/2004)

“Brasília é, sem dúvida nenhuma, um grande celeiro de bandas do rock brasileiro. Mas nem só de rock vive a capital federal. Boas cantoras também são exportadas pelo cerrado e Isabella Paz é um belo exemplo disso. O talento da moça ganhou destaque em 1998, quando abriu o show de Leila Pinheiro e recebeu o Prêmio Renato Russo da Fundação Cultural do Distrito Federal. No ano seguinte, lançou seu primeiro disco independente, gravado com o violonista Lula Galvão e arranjado pelo Maestro Ted Moreno. As críticas foram excelentes e Isabella subiu ao palco com mais um grande nome da música, João Donato – excelente companhia.”

Seção “A todo vapor”

Site Expresso 2222, de Gilberto Gil, (Rio de Janeiro, 04/04/2001)

“(…) Com um dos timbres mais bonitos surgidos na MPB nos últimos anos, ela se destaca em meio a um ambiente já tão povoado de grandes cantoras. (…) Isabella gravou um disco independente produzido por ela própria, no ano passado. (…) Mas o disco não diz tudo. Seria preciso vê-la nos shows que deu no início deste ano, em Brasília, dedicados a Dorival Caymmi, para perceber a alta qualidade e singularidade de sua arte. Mais do que qualquer outra, a praia de Dorival deu contornos muito bem definidos para a divisão sutil e a belíssima inflexão do canto de Isabella. (…) Longe dos artifícios voluptuosos do bel-canto ou da ornamentação neo-barroca, Isabella – me parece – dá continuidade a mais bela tradição do canto brasileiro, demonstrando  sempre controle da emissão e uma grande elegância na divisão das frases melódicas. (…) Há uma certa qualidade jazzística no canto de Isabella. Não no sentido mais restrito da improvisação, e nem mesmo no da tradição vocal de boa parte das cantoras do jazz. Refiro-me antes a maneira como são valorizados e externalizados, no canto, os diversos elementos da música. (…) Isabella (como Nana, Gal, Maysa, Nora Ney, Bethânia, etc.) evita as intermediações e busca, na trama da voz, dar vida ao humano demasiado humano da alma brasileira.”

Sérgio Moriconi

jornalista e cineasta, (Jornal de Brasília, Brasília, 27/09/2000)

“Isabella Paz (…) lança seu primeiro disco compacto com dez canções populares do Brasil. Uma foto bem feita e um gesto simples formam a capa e boa voz para se ouvir.”

Ari Cunha

jornalista, (Correio Braziliense, Brasília, 21/11/1999)

“Temporadas Populares III: A equipe do Caderno 2 do Jornal de Brasília escolheu os seguintes shows como os melhores da 6a edição: (…) Edu Lobo, Toquinho, Isabella Paz, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Ed Mota, Beth Carvalho (…)”

Jornal de Brasília

(Brasília, 28/07/1998)

“Isabella é um dos nossos mais promissores talentos na interpretação da música popular brasileira.”

Gilberto Amaral

jornalista, (Correio Braziliense, Brasília, 19/07/1998)

“Isabella Paz é o nome de uma das gratas e graciosas revelações musicais surgidas em Brasília nos últimos anos. A frase pode soar lugar comum, mas conferir o que essa cantora sofisticada e sensível apresenta hoje como intérprete é ser tocado por uma voz de sedução clara, guiada por uma musicalidade expressiva de quem sabe por onde transita e como quer chegar ao público. No ano passado, Isabella Paz lançou seu primeiro CD, uma produção independente apurada em que sua dicção límpida, sua musicalidade cristalina e comovente já se fazem presentes.”

Celso Araújo

jornalista, (Site Guia Local, Brasília, 25/09/2000)

“A série de shows que Isabella Paz tem feito nos últimos anos, em Brasília, é um dos sinais de que sua técnica é a sinceridade, como queria o escritor Erza Pound quando falava de poesia e canto. Isabella Paz chegou ao estado de poder cantar canções com uma tal demonstração de prazer e propósitos que surpreende os que a ouvem pela primeira vez ou décima vez. Por isso, é uma cantora de criação, buscando, no íntimo, motivos para, de uma maneira meio blues meio chorinho, meio sangüínea meio cerebral, apresentar as canções ao público. A cantora, com timbre, afinação e interpretação incomuns, porta-se de maneira charmosa, concentrada e também graciosa. Isabella gosta de sons e inspirações solares, mas também de sensações enigmáticas que um tema, um instrumento ou uma composição possam transmitir. É preciso e prazeroso ouvi-la.”

Celso Araújo

jornalista, (Brasília, jun/2004)

“Sem pressa, como em exercicio de amadorismo explicito, ela foi chegando, chegando. Como quem nao quer nada, cantou. Naquela noite de domingo de julho de 1998 somente ela parecia surpresa, como se perguntasse: é pra mim? Sim, Isabella, é voce! Bis! A platéia estava de pé, aplaudindo, aplaudindo e só se acalmou e fez silêncio quando ela voltou ao palco e cantou. Cena: Teatro Nacional de Brasilia, lotado, para um show de Leila Pinheiro. Ação: para aquecer a platéia, anômimos e alegres músicos e uma cantora locais surgem em cena. Teriam a atenção que despertam peladeiros quando desfrutam as arquibancadas repletas nas preliminares dos clássicos de futebol. Dá-se então o inesperado. O público deixa-se prender pela voz anônima que havia entrado no palco e reage freneticamente. Dali em diante havia uma nova e singular voz na música popular brasileira: Isabella Paz. Um plano de marketing não teria produzido efeito mais consequente. Acabou-se o que era ilusão. Que amadorimao coisa nenhuma! A improvisão era um faz de conta igual a idéia de que aquela primorosa audição não passava de mero aquecimento  fazendo “a epera” do espetáculo principal. A voz se impunha. Tornava-se impossível esquecê-la. De uma vez, estavam lançados voz, imagem, repertório de Isabella Paz. Primeiro e antes de mais nada, a voz. Quem a ouve voltará a identificá-la sempre. Das pequenas salas e das audiências cult de Brasilia, Isabella Paz abre seu parquedas e salta sobre os palcos e neste seu primeiro CD, absolutamente segura. Gente, essa menina não improvisa, tem voz trabalhada, anos e anos de estudo, preparou-se, cheia de escrúpulos e autocritica, para viver o seu momento! Dá vontade de gritar – Senhores e senhoras, distintissimo público: Isabeeeeeeeeella Paz – só pra vê-la surgir em cena com a humildade, os truques e pausas com que as estrelas apostam confiantes na própria voz. Isabella Paz joga-se na torrente prodigiosa da música popular brasileira, de cujo som, desde já, seu nome faz parte. Indelevelmente. A quem interassar, ofereço uma experiência pessoal. Apertei o play para ouvir este seu CD de estréia e tive-o como trilha sonora enquanto escrevia estas linhas. Ou seja, não me inspirei, registrei. ”

Luiz Gutenberg

jornalista, (Brasilia, set/1999)

“Com o Gate’s lotado, Isabella Paz, acompanhada por uma banda afiadíssima, mostrou – mais uma vez – que é uma das melhores intérpretes de MPB na cidade. (…)”

Irlam Rocha Lima

jornalista, (Correio Braziliense, Brasília, 13/04/1998)

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